Todo sujeito está inserido em um grupo social, seja ele familiar, profissional ou religioso. Aristóteles já dizia que somos todos seres sociais. Seguimos padrões determinados historicamente e impomos determinadas regras. Ser trans é muitas vezes quebrar essas regras, colocadas de forma impositiva e preconceituosa. Ao fugir dessas regras, entrar em grupos sociais pode se tornar mais difícil.
NÚMERO DE MORTES
em 2015
mortes
em 2014
mortes
em 2013
mortes
126
em 2012
mortes
104
132
113
No Brasil, os números de vítimas de violência registrados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) foram de 227 mortes de pessoas LGBT até 20 de setembro de 2017. Destes, 129 eram Trans, segundo mapa da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Os dados da Organização Não Governamental (ONG) Transgerder Europe (TGEU), colocam o Brasil como o país que mais mata Trans em números absolutos:
Mapa dos casos de assassinatos de Travestis, Mulheres Transexuais e Homens Trans, no território brasileiro no ano de 2017 contabilizados pela ANTRA.
"Para monitorar com mais eficiência os assassinatos de pessoas no Brasil, a ANTRA desenvolveu um mapa interativo que será atualizado a cada caso.
Lembrando que os dados são públicos e foram compilados através da divulgação na mídia. Os números podem ser ainda maiores pela subnotificação dos casos, quando as nossas identidades de gênero e nosso nome social não são respeitados."
Realização - ANTRA
Pesquisa/Atualização/Controle:
Bruna Benevides
Secretária de Articulação Política ANTRA
Colaboradores:
Keila Simpson
Presidenta ANTRA
III. Sociedade

Versão estendida do capítulo "III. Sociedade"